Johannes Elise Theo Wanders, filho de Theodor Dietrich Wanders e de Elizabeth Bemelen Wanders, nasceu em Heerlen, Província de Limburg na Holanda, no dia 21 de novembro de 1932. Cursou o ensino primário na Lieve Vrouwschool em Molenberg, e o ginasial em Bernardinus Colege, em Heerlen. Sentindo-se vocacionado ao sacerdócio, ingressou no Seminário Santo Alberto, em Zenderen (OV.), na Holanda.
Atendendo ao convite da Província Carmelitana de Santo Elias, com sede em São Paulo, dirigiu-se ao Brasil embarcando no Porto de Le Havre, em território francês, no navio “Louis Lumière”, no dia 15 de outubro, tendo chegado ao Porto de Santos em 2 de novembro de 1952.
Em seguida, foi encaminhado para o Seminário Menor do Carmo da cidade de Itu, a fim de estudar e aprender a se comunicar em língua portuguesa. Ali permaneceu até 21 de janeiro de 1954, momento em que iniciou em Moji das Cruzes o seu noviciado como religioso da Ordem Carmelita, sendo-lhe imposto, naquela ocasião, o nome de Frei Batista.
Professou na Ordem no fim do noviciado, no dia 22 de janeiro de 1955, e foi enviado ao Convento do Carmo, no Bairro da Bela Vista, em São Paulo, para completar sua formação e estudos em Filosofia e Teologia. Foi ordenado sacerdote no dia 17 de dezembro de 1960, na Basílica de Nossa Senhora do Carmo em São Paulo, pela imposição das mãos de Dom Paulo Rolim Loureira. No dia 28 de janeiro de 1961, foi designado para o Convento São José, em Itaim-Bibi, na capital paulista, como vigário da Paróquia Santa Teresa de Jesus, onde permaneceu até janeiro de 1965. Nessa época, foi transferido para Jaboticabal como Superior da Comunidade Carmelitana aqui instalada, e Vigário da Paroquial. Exerceu os dois cargos até janeiro de 1995, quando se torno orientador espiritual da Ordem Terceira do Carmo até 16 de novembro de 2015, e Capelão das Monjas do Mosteiro “Flos Carmeli”, ministério este que ocupa até o presente momento. Atualmente conta com oitenta e cinco anos de idade, sendo que cinquenta e dois vividos na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, trinta como pároco e vinte e dois como capelão. Durante esse período tem acompanhado a trajetória de gerações do batizado à primeira comunhão, do casamento à extrema-unção.
Quantas crianças, jovens e adultos devem muito de sua formação religiosa à dedicação deste frade carmelita holandês que se identificou com a cidade de Jaboticabal, visto que aqui fincou suas raízes e daqui jamais saiu. |